COM DISPOSIÇÃO DE LUTA CATEGORIA APROVA ATOS E VIGÍLIAS NAS DIRETORIAS DE ENSINO NO DIA 5 DE MAIO E ASSEMBLEIA EM GREVE NO DIA 9/5 NA REPÚBLICA!

Foram vários dias de longos debates, análises e formulações sobre a melhor forma de responder à política de destruição da educação pública de Tarcísio e Feder. Nas reuniões de representantes, Assembleias Regionais e nas reuniões dos professores nas escolas, a categoria já apontava a necessidade de uma tática inteligente para enfrentar o autoritarismo e a intolerância do governo. Mesmo assim, o descontentamento que já era grande foi acentuado com o anúncio dos valores da farsa do bônus. Na quarta-feira a SEDUC chamou a Apeoesp para uma reunião e apresentou uma proposta por escrito, mais totalmente insuficiente para atender as nossas reivindicações. Só para citar: reajuste de 5%, instalação de uma mesa de negociação sobre a carreira, climatização de até três mil escolas, buscar formas para garantir alimentação dos professores nas escolas, criar uma comissão paritária com a Apeoesp para garantir uma atribuição de aulas justa e transparente, convocar mais dez mil professores do concurso de 2023 e reposição dos dias de greve deste ano.

Até que no dia soubemos que o tribunal de justiça proferiu uma sentença contra uma possível greve por tempo indeterminado, estabelecendo uma multa e marcando uma audiência de conciliação para o dia 5 de maio.

Diante desta nova realidade, tanto na Reunião do Conselho Estadual de Representantes – CER, com a participação de representantes de todas as Subsedes, quanto na Assembleia realizada em Frente ao MASP na Avenida Paulista a maioria esmagadora da categoria presente decidiu contra deflagar uma greve por tempo indeterminado e aprovou um calendário onde no dia 5 de maio serão realizados Atos Públicos e Vigílias nas Diretorias de Ensino e no dia 9 de maio, Assembleia Regional.

Agora temos um processo de ações até o dia 9 de maio. A partir de segunda-feira reiniciar as reuniões nas escolas, conversando com os professores a realidade atual da categoria, debatendo sobre nossas propostas como a reposição das perdas salariais desde e equiparação com a média 17 do plano nacional de educação, fim da plataformização, não ao assédio moral, fim das privatizações e militarização, combater a implantação das PEIs, climatização das escolas, alimentação para os professores nas escolas, pagamento dos dias parados e autorização das reposições.

Defendemos ainda a participação em massa nas próximas atividades, total apoio aos professores da rede municipal de São Paulo que estão em greve há 15 dias contra o desmonte da carreira do magistério, participar do 1º de maio de luta na Praça da Sé, em defesa da isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais e taxação das grandes fortunas, fim da jornada 6×1, entre outras propostas fundamentais para a nossa categoria e para a classe trabalhadora.