Magistério de Amparo-SP deflagra greve 

Em Assembleia realizada no paço municipal no último dia 06/04/22, às 18h00, o professorado da cidade de Amparo-SP aprovou por maioria a deflagração da greve. 
A Prefeitura de Amparo, sob o comando do prefeito Carlos Alberto Martins (MDB) e da secretária de educação Alice Veríssimo (DEM), é mais uma dentre as cidades que não estão respeitando a Lei do Piso do Magistério e, por consequência, sendo também mais uma destas cidades a passar por uma greve de professores. 


Sob a justificativa padrão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Carlos Alberto preferiu seguir a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no valor de 10,16%, em vez do reajuste pela Lei 11.738, que existe desde 2008, e que inclusive quase foi revogada parcialmente pelo próprio Governo Federal. Entretanto, a Comissão de Educação e a Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, juntamente com frentes parlamentares em defesa da Educação e do serviço público, lançaram nota reforçando ilegalidade no descumprimento do piso.


E por falar em ilegalidade, a Prefeitura Municipal de Amparo lançou nota hoje, 07/04, repudiando a deflagração de greve do professorado amparense. Um absurdo autoritário. Além disso, por meio de áudios do Whatsapp e por meio de postagens dos cargos de confiança da Prefeitura pelas redes, o prefeito Carlos Alberto incita pais contra o movimento justo do magistério usando a defasagem educacional que as crianças terão com uma greve após uma pandemia. 


Ora, se o prefeito Carlos Alberto está tão preocupado com a educação das crianças amparenses, que dê logo o reajuste de 33,24% pela Lei do Piso Nacional do Magistério. Enquanto o Prefeito afirma não ser possível reajustar o salário do magistério, ele arruma mecanismos para criar uma galeria de quadros de ex-prefeitos na cidade; arruma um jeito de aprovar, junto à Câmara, empréstimo nebuloso para infraestrutura e saneamento de R$ 50 milhões; gasta verba pública com medicamentos ineficazes para o combate à Covid-19 etc. Enfim – prioridades do governo do MDB de Carlos Alberto.


A nós, da TLS, todo apoio à luta do magistério! Pelo reajuste de 33,24% já!

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