PLENÁRIA INTERCONGRESSUAL DA APEOESP
FOI MUITO IMPORTANTE, AGORA É PRECISO ENVOLVER A CATEGORIA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA GREVE! A Apeoesp realizou nos dias 13 e 14 de dezembro a primeira plenária INTERCONGRESSUAL que contou com a participação de quase 900 delegadas e delegados, debatendo conjuntura geral e educacional e plano de lutas. No final foi realizado um Ato […]
FOI MUITO IMPORTANTE, AGORA É PRECISO ENVOLVER A CATEGORIA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA GREVE!
A Apeoesp realizou nos dias 13 e 14 de dezembro a primeira plenária INTERCONGRESSUAL que contou com a participação de quase 900 delegadas e delegados, debatendo conjuntura geral e educacional e plano de lutas. No final foi realizado um Ato com a participação de diversas entidades dos movimentos sociais em defesa da escola pública gratuita e de qualidade social.
Foram debatidas quatorze resoluções que refletiram sobre o contexto atual de gigantescos desafios para a educação pública e para a classe trabalhadora, diante da volta de Trump ao governo dos EUA e da ascensão de governo ultradireitistas em vários países e grupos fascistas e neonazistas em vários continentes.
No Brasil, o ataque aos direitos dos trabalhadores principalmente os mais vulneráveis para atender aos banqueiros, especuladores e a classe dominante, com o sacrifício de dezenas de milhões de trabalhadores, se converteu na maior vergonha nacional. O pacote de Haddad privilegia os interesses dos grandes grupos econômicos deixando milhões de trabalhadores sobretudo os mais vulneráveis sem condições de sobrevivência. A Plenária rechaçou esta política desumana.
Nesse sentido a Plenária aprovou cadeia para Bolsonaro e todos os golpistas já!
Que os ricos paguem pela crise, nenhum ataque aos direitos da classe trabalhadora;
Abaixo o ajuste fiscal de Haddad e dos grandes grupos econômicos;
Em defesa da revogação da reforma do ensino médio (NEM), taxação das grandes fortunas quem ganha acima de 50 mil reais, e imposto de renda isento até a faixa de cinco mil reais, redução, transparência e paridade nas emendas parlamentares e revisão dos privilégios dos militares.
A EDUCAÇÃO PÚBLICA PAULISTA PEDE SOCORRO É PRECISO CONSTRUIR A GREVE COM A CATEGORIA!
A plenária analisou e todos os defensores de Resoluções foram unânimes em defender a construção da greve, diante da política de terra arrasada implementada por Feder e Tarcísio, só para destacar: militarização das escolas, privatização de 33 escolas, redução em mais de onze milhões dos recursos da educação, fechamento do período noturno em centenas de escolas, redução das aulas em diversas áreas principalmente em ciências humanas, aumento do tempo da aula de 45 para 50 minutos, instituição do assédio moral escancarado através da plataformização, arrocho salarial, condições estruturais muito ruins e inúmeros outros problemas, temos como resultado de longe o pior desmonte da educação pública.
Diante desta realidade a Plenária aprovou um conjunto de propostas para reverter esta realidade caótica. A principal proposta é a organização, agitação e construção da greve da categoria até março de 2025, defendendo: efetivação de todos os aprovados no concurso de 2023; contra a Reforma do Ensino Médio em defesa das aulas de todas as disciplinas de Ciências Humanas e das demais áreas que sofreram redução e enxugamento na matriz curricular; pagamento dos 10,15% já, aplicação correta do reajuste do piso salarial nacional e reposição das perdas salariais conforme índice do DIEESE; abaixo o assédio moral, em defesa de ambiente de trabalho saudável, sem pressão e sem nenhum tipo de ameaça, em defesa da liberdade de cátedra docente, com respeito à democracia através dos colegiados escolares; redução do número de alunos por sala para 15, 20 e 25 no ensino fundamental I, II e Ensino Médio; implantação imediata da climatização através de ar-condicionado em todas as salas de aulas; atribuição de aula transparente, centralizada em nível de diretoria de ensino e que respeite o tempo de magistério.
A TLS DEFENDEU TRANSFORMAR AS 94 SUBSEDES DA APEOESP EM COMITÊS PELO FORA TARCÍSIO FREITAS!
Em São Paulo o governo Tarcísio de Freitas é inimigo da classe trabalhadora impondo uma política de massacres, desmontes e privatizações. Na segurança pública o assassinato de mais de seiscentos trabalhadores em menos de dois anos, configura um verdadeiro genocídio contra as populações pretas, pobres e periféricas. Na educação Renato Feder e Tarcísio tem implementado uma política de caos que vai excluir milhares de adolescentes e jovens do acesso à escola pública. No Congresso da Apeoesp defendemos o Fora Feder e na Plenária a TLS avaliou que a defesa do fora feder é superficial, nesse sentido defendemos atacar a causa do problema. Defendemos Fora Tarcísio Freitas. A classe trabalhadora de São Paulo não suporta mais este governo.