'

PROJETO ESCOLA CÍVICO-MILITAR DO DESGOVERNADOR TARCÍSIO

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tenta implementar as chamadas: escolas cívico-militares. Projeto esse que durante o governo de Bolsonaro não foi implementado no Estado de São Paulo e com o advento do governo Lula foi engavetado e agora o atual governador está reapresentado tal projeto como iniciativa estadual. Esse e […]

12 maio 2024, 11:23

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tenta implementar as chamadas: escolas cívico-militares. Projeto esse que durante o governo de Bolsonaro não foi implementado no Estado de São Paulo e com o advento do governo Lula foi engavetado e agora o atual governador está reapresentado tal projeto como iniciativa estadual.

Esse e qualquer outro modelo educacional deve ser iniciativa Federal, tendo em vista que o sistema educacional brasileiro é federal. Além disso, esse projeto precisa de seriedade, com análises técnicas dos conselhos estaduais e nacional de educação, precisa ter consulta pública, bem como, audiências públicas e pareceres de diversos profissionais da área da educação (inclusive de psicólogos, pedagogos etc…). O sistema educacional não pode ser mudado simplesmente a bel-prazer de qualquer governante.

E ENQUANTO ISSO, A SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO É UM CAPÍTULO À PARTE

Aliás, nesse ponto, podemos falar é da insegurança pública, pois, a insegurança pública é a marca atual desse governo estadual. Mudança radical no comando da segurança pública do Estado de SP, retirada das câmeras nas fardas dos policiais, aumento da violência policial, isso tudo, está sendo a marca desse governo estadual, sem contar as dezenas de assassinatos em Santos, sendo marca desse governo sanguinário, será essa mesma marca que Tarcísio quer levar para dentro das escolas?

Como uma secretaria que não consegue responder a centenas de denúncias de insegurança pública estará também a frente de administrações escolares?

O PROJETO N° 003/2024

Esse projeto é uma afronta à educação pública, que já está sucateada e abandonada pelo poder público. O projeto prevê a divisão administrativa escolar entre educação e segurança pública, sendo que, a questão educacional se tornará caso de polícia.

A escola deve ser espaço acolhedor e de aprendizagem, e não espaço de medo e intolerância como o governo Tarcísio quer.

A situação dos professores com contratos precários já é uma lástima, o governo quer levar a mesma precariedade contratual aos policiais que estão na reserva.

Precisamos fazer um levante para derrotar este projeto de escola cívico-militar e a qualquer outro tipo de ataque direto à educação pública.

TLS – TRABALHADORAS E TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA